Autor: Vários/as (ver em linha).
Editora e Canal: Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe (CEAAL).
Tipo de documento: Revista.
Língua: espanhol e português.
Assunto: Educação.
As palavras-chave: Comunicação, Direitos humanos, Discriminação de gênero, Educação, Educação popular, Gênero, Violência de gênero.
Países e Regiões: América Latina e o Caribe.
Sumário:
EDITORIAL: Gênero e Educação Popular.
ATUALIDADE:
Hugo Chávez! Um líder revolucionário que abriu janelas e portas novas aos processos de mudança na nossa América Latina.
Comunicado das Casas do Alba da Bolívia.
Peru. Tarefa Ayacucho. A presidente do clube de mães de Ayacucho destaca a importância da perspectiva de gênero na educação básica alternativa.
Michelle Bachelet pede tolerância zero para os que cometam violência de gênero.
Cecopal - Centro de Comunicação Popular e Assessoria Legal.
Brasil. Daniela é a nova secretária executiva do CAMP.
Fé e Alegria Venezuela comemora 58 anos dedicados a educar.
Bogotá: Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável na América Latina e no Caribe.
Fórum Social Mundial na Tunísia, de 26 a 30 de março.
Brasil. ONG Rede Mulher de Educação.
Estão disponíveis as Atas do IV Colóquio Interamericano de Educação em Direitos Humanos.
Outra educação é possível: sexismo e discriminação na escola dominicana.
A zona nordeste de Medellín tem escola de formação.
AGENDA:
Cursos, seminários, diplomações, encontros, workshops, colóquios na América Latina toda.
VÍDEOS:
Caminhada pela dignidade e a soberania "Passo a Passo".
História do Dia Internacional da Mulher.
LINKS:
Instituições que participaram desta Carta.
Veja Carta completa em link direto
O Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe (CEAAL) publica A Carta nº 497 que analisa o papel da mulher na educação por ocasião do Dia Internacional da Mulher (8 de março). Ademais, inclui artigos sobre a morte de Hugo Chávez, bem como descreve eventos importantes ocorridos na região.
A seguir, reproduzimos o editorial:
Gênero e Educação Popular
É indiscutível que a Educação Popular contribuiu notavelmente para o trabalho de gênero e vice-versa propondo-se que, no processo de aprender a ler e escrever, as pessoas leiam e escrevam o seu próprio mundo, a sua realidade como primeiro passo para transformá-la, como nos alentava Paulo Freire. Nesse sentido, a abordagem das problemáticas de gênero a partir da Educação Popular possibilita o trabalho sobre as subjetividades que o sistema patriarcal e de socialização configuraram.
As reflexões neste campo assinalam vários desafios que vão sendo assumidos, como por exemplo: a) junto ao despertar de consciência quanto às múltiplas estruturas e relações de opressão que caracterizam a sociedade atual, seja abordado o trabalho individual e ao mesmo tempo coletivo, o cultural – no sentido de diálogo de saberes -, e o afetivo no dia-a-dia das experiências. b) a tomada de consciência não deve ser concebida só como um processo tendente a identificar maiores níveis de compreensão dos discursos que nela se desenvolvem. c) trata-se de entender o poder para além do poder hegemônico exercido pelas classes dominantes ou o Estado, as que exercitam os sujeitos sociais em diversos âmbitos. Essa perspectiva é um caminho para que homens e mulheres sejam capazes de lutar juntos na construção de alternativas por mundos justos, colocando por diante o caráter político que têm as relações de gênero em todos os espaços em que se desenvolvam experiências de Educação Popular.
Um grande exemplo destas contribuições foi a nossa querida Guillermina López Bravo, sua vida e compromisso. Ela deixa marca e continua viva, a recordamos este 8 de março.
Ler a homenagem organizada pelo Coletivo Mexicano de CEAAL em PDF